segunda-feira, 8 de agosto de 2011

e a parte bonita de postar só pra mim mesma é essa coisa de não engolir minhas mágoas, vomitar neuroses, ser contraditória e podre o quanto eu quiser.

E esse ócio maldito que me faz ficar digerindo a mesma coisa milhões de vezes.

Uma hora é um do lado, minha disritmia do momento, provocando ansiedades e saudades, chorinhos curtos, sorrisos bobos, planos e mais planos pra diminuir as distancias, pra fortalecer os laços.

Mas o que ainda me incomoda é aquele peste lá de trás que fica rodando a minha cabeça como um fantasma (eu não queria mesmo usar essa palavra), é quase como um sopro o que me leva a pensar nele, outro dia bebada chorei em posição fetal no sofá só por conta de uma palavra que ele usou, que remetia a algo que eu tinha escrito, é claro que eu estava alcoolizada e isso que me incomoda tanto, pode estar apssando uma caravana na minha cabeça, mas eu ainda sou capaz de focar nele, essa mania ridícula de ficar atrás das coisas dele, de ficar pensando na falta que ele faz e o até o frio na barriga que me dá quando alguém fala dele.

Eu queria mesmo ter essa disciplina pra não procurar, a força pra deter essa curiosidade que me atrai pra esses lados tão inóspitos e às vezes, ainda que desbotados, bonitos do meu passado.

For no one - The Beatles